Round 6: 5 aprendizados de finanças da nova série da Netflix

A Netflix dispensa apresentações, né? A empresa, que se tornou uma grande potência e abriu portas para a onda de serviços de streamings é uma máquina de lançar sucessos. Você já assistiu round 6?

Séries originais como Stranger Things, Dark, La Casa de Papel, The Crown, Bridgerton e O Gambito da Rainha são só alguns dos exemplos de conteúdos que, além de conquistar prêmios, também conquistou milhões de fãs ao redor do mundo.

E, ao que parece, a Netflix acaba de lançar mais uma super produção que já chegou com potencial para se tornar um dos maiores sucessos da plataforma. Por isso, hoje vamos falar de Round 6!

Mas você deve estar se perguntando: qual a relação uma série da Netflix com os conteúdos aqui do blog?

No conteúdo de hoje, o tema é: 5 questões relacionadas a finanças para se pensar, presentes na trama de Round 6, a nova série da Netflix!

O texto será dividido em tópicos, e abordará os seguintes temas:

• Primeiramente, o que é Round 6?
• Vale tudo por dinheiro?
• A importância do foco nos objetivos
• A influência – e o perigo – do consumo em excesso na nossa sociedade
• O cuidado com o endividamento desenfreado
• O investimento da Netflix fora do eixo estadunidense

Primeiramente, o que é Round 6?

Se você é uma pessoa que frequenta redes sociais – seja Instagram, Twitter ou Facebook – deve ter se deparado com a comoção causada pelo lançamento de Round 6.

A série, que é uma produção sul-coreana, foi lançada no último dia 17 e, desde então, é um assunto que vem bobando nas redes sociais.

Com 9 episódios de cerca de 1h cada, a trama é a seguinte: altamente endividados e desesperados por dinheiro, 456 pessoas recebem um convite misterioso para participar de uma competição onde o prêmio é 45,6 bilhões de wons – algo em torno de R$ 208 milhões.

O que eles não sabem é que quem perde no jogo, também não sai vivo da competição. Isso faz com que, além de lutarem pelo dinheiro, os participantes também precisem lutar para sobreviver a essa disputa e chegar até o final.

Após o lançamento, a série rapidamente entrou na lista de conteúdos populares da Netflix, chegando até a desbancar Sex Education, série britânica que é um dos carros-chefes da plataforma e teve a 3ª temporada lançada também no último dia 17 de setembro.

Isso só ajudou a consolidar a recém lançada série como um verdadeiro sucesso meteórico.

Vale tudo por dinheiro?

Até onde você iria por dinheiro?

Este talvez seja um dos principais questionamentos que a série levanta.

O dinheiro, que é a principal motivação para todos os personagens da trama, coloca todos numa posição de questionamento sobre questões morais ao desenrolar da história, e nos faz pensar naquela velha questão: você manda no dinheiro ou é o dinheiro que manda em você?

A importância do foco nos objetivos

Como se não bastasse o medo de não sair vivo da disputa, o prêmio em dinheiro é a ferramenta usada para estimular os competidores a darem o melhor de si.

Afinal, cada um dos participantes possui suas próprias metas. Essa é uma maneira de ilustrar a importância da motivação. E acaba que o dinheiro também é a principal motivação da nossa sociedade.

Pode parecer meio bobo comparar as duas situações, mas na vida financeira, ao traçar um objetivo/meta de maneira bem estruturada, você está ajudando a si mesmo a manter o foco para alcançar o que você tanto almeja.

Por exemplo: eu quero juntar uma quantia X de dinheiro para dar entrada em um apartamento ou para conquistar qualquer outro tipo de sonho. Para alcançar esse objetivo, vou precisar de foco para me manter sempre motivado.

Além disso, talvez seja necessário abrir mão de algumas coisas e realizar algumas adaptações na minha rotina para que eu possa juntar essa quantia ainda mais rápido.

Claro que a motivação apresentada para eles na série é bem diferente, mas acho que deu para entender, né?

A influência – e o perigo – do consumo em excesso na nossa sociedade

Basicamente, a série mostra como a ganância e o desespero podem levar o ser humano a fazer coisas inimagináveis.

Outro tema colocado em destaque conforme vamos conhecendo mais sobre os personagens no decorrer da trama, é a desigualdade social que a sociedade está inserida.

Afinal, todos os participantes estão ali em busca do prêmio em dinheiro que mudará suas vidas para sempre, enquanto há investidores por trás, movimentando toda essa estrutura.

O cuidado com o endividamento desenfreado

Como dito lá no começo do texto, os participantes do Round 6 são pessoas endividadas e que buscam dinheiro desesperadamente para resolver suas vidas.

O protagonista é Seong Gi-Hun, vivido pelo ator Lee Jung-jae, um homem divorciado que vive na periferia de Seul e que, por ser um apostador, está endividado com bancos – e agiotas – e precisa de uma solução imediata para resolver os problemas de custódia da filha e ajudar a mãe a fazer uma cirurgia.

Por mais que seja uma ficção e não retrate a realidade, as dívidas – principalmente com empréstimos e outras linhas de crédito – estão constantemente presentes na vida de grande parte dos brasileiros e, caso não haja uma postura correta para controlá-las, elas podem se tornar uma verdadeira bola de neve.

Por mais que as coisas jamais cheguem ao ponto que os participantes da série enfrentam, o excesso de dívidas também pode causar uma série de conflitos e dores de cabeça para a vida de qualquer um.

O investimento da Netflix fora do eixo estadunidense

Por mais que essa não seja necessariamente uma lição, é algo interessante a ser pontuado. É muito importante ver uma série sul-coreana fazer tanto sucesso em uma plataforma de conteúdo mundial.

Isso só mostra a qualidade que existe em produções que não são produzidas pelos norte-americanos.

 E a Netflix já está ciente da importância dessa pluralidade cultural na hora de produzir seus conteúdos.

Tanto que, hoje em dia, a quantidade de produções originárias de outros países além dos Estados Unidos só cresce – e a tendência é continuar crescendo ainda mais! 

E aí? O que achou do comparativo que fizemos? Ficou interessado(a) em assistir Round 6?

Gostou do conteúdo?

Aproveite para ler também Saúde mental: qual é o conceito?