Outubro Rosa: Como empresas podem colaborar com as mulheres

O mês de outubro já está acabando, mas sempre é tempo de falar de uma campanha tão importante como o Outubro Rosa. 

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Na maioria das vezes, a abordagem que é feita a respeito do Outubro Rosa é se tratando das mulheres, em si, entenderem que é importante cuidarem de si mesmas. Essa abordagem é interessante e extremamente importante! 

Mas não podemos esquecer que quando falamos da saúde da mulher, precisamos mobilizar toda uma rede de apoio que de fato dê suporte no caso de um diagnóstico de câncer de mama, por exemplo. 

Em suma, não dá para simplesmente pedir que uma mulher sozinha aguente o tranco!

Ao falarmos de Outubro Rosa, precisamos entender a responsabilidade de todos, inclusive das empresas e seus empregadores, e a forma como esses líderes atuam frente a essa iniciativa. 

Vamos falar disso, então?

Neste post, você vai conferir:

  • Qual a importância da campanha Outubro Rosa dentro de uma empresa?
  • O que os empregadores podem fazer pelas mulheres no Outubro Rosa?
  • Por que os empregadores não podem ignorar a campanha Outubro Rosa

Qual a importância da campanha Outubro Rosa dentro de uma empresa?

Como dito na introdução, precisamos entender a responsabilidade de todos na campanha Outubro Rosa, e não apenas das próprias mulheres. E por que uma empresa precisa se atentar a essa importância?

Por que as empresas, os empregadores, os líderes, precisam se mobilizar e oferecer espaço para que essas mulheres tenham tempo e condições de cuidar de si mesmas! 

Sim, isso parece uma coisa que não precisava nem ser lembrada, mas infelizmente, a realidade do mercado de trabalho para as mulheres ainda não é totalmente propícia para que elas tenham condições de ir em busca de uma prevenção. 

Quando a mulher é a provedora da família

Se você ainda não entendeu, vamos exemplificar: uma mulher que precisa trabalhar 8h por dia, cuidar dos filhos, cuidar da casa e muitas vezes fazer uma renda extra para ajudar nas despesas da família, dificilmente pensará em si mesma a ponto de separar alguns dias no ano para fazer exames de rotina, como a ida ao ginecologista, que é tão importante. 

Quantas mulheres você conhece que vivem essa realidade atualmente?

E na maioria desses casos, a mulher é responsável por prover parte dos suprimentos que a família precisa, ou até mesmo é ela quem mantém 100% a sua casa. 

Fechar os olhos para essa realidade é ignorar a campanha Outubro Rosa, e assim, ela perde totalmente o sentido. 

A saúde da mulher acaba sendo um reflexo da vida que ela vive e das pessoas que estão à sua volta. E como as pessoas que convivem com a mulher podem colaborar para que ela cuide de si mesma? 

É disso que vamos falar nos próximos tópicos. 


O que os empregadores podem fazer pelas mulheres no Outubro Rosa?

Mas afinal, o que esses líderes podem fazer pelas mulheres que são colaboradoras da sua empresa?

A primeira coisa a se fazer é incentivar políticas públicas internas para mostrar às colaboradoras a importância de cuidar da própria saúde. Isso pode ser feito de algumas maneiras, como:

  • Palestras com profissionais de saúde;
  • Materiais impressos nas áreas comuns das empresas;
  • Mimos como lembrança dessa campanha, como um bóton em forma de laço, por exemplo;
  • Infográficos ensinando o autoexame;
  • Alguns lembretes semanais com a importância da campanha Outubro Rosa. 

Esse tipo de atitude incita que as mulheres sintam cada vez mais a necessidade de se consultarem com um especialista, fazer o autoexame e manter a sua saúde em dia. 

Nesse meio termo, é importante destacar também a importância de manter hábitos saudáveis, de ingerir a quantidade suficiente de água todos os dias e praticar atividades físicas com frequência. 

Mas isso não é o suficiente

Entretanto, sabemos que se tratando de mercado de trabalho, nem tudo é muito favorável para as mulheres. 

Então, sabemos que mesmo que todas essas medidas sejam tomadas, é possível que o empregador não permita que ela tire um dia de trabalho, por exemplo, para fazer esses exames. E é aí que entra o motivo desse texto. 

Políticas internas de conscientização precisam estar conectadas a uma cultura organizacional coerente, que dá espaço e suporte para que essa colaboradora se sinta à vontade de exercer o seu direito de cuidar da própria saúde. 

A realidade é diferente

Nesse mês de Outubro Rosa, um post no Linkedin chamou a atenção de muitos usuários da rede. Neste post, uma moça contou que estava lutando contra o câncer e resolveu pedir demissão. 

Ela disse que logo que recebeu a triste notícia de que estava doente, contou aos seus empregadores e se sentiu apoiada em um momento tão delicado, em que precisava mesmo desse suporte. 

A questão é que com o tempo, e com os tratamentos causando efeitos colaterais muito fortes, ela percebeu que o clima organizacional não era mais o mesmo e que as cobranças continuaram de tal forma, que ela se sentia mal por estar aí, acreditando estar incomodando. 

Enfim, ela pediu demissão para focar 100% na sua saúde e percebeu que, infelizmente, todas as horas extras que havia feito e todo o tempo a mais que se dedicou à empresa, não foram compensadas nesse momento que ela precisa de mais tempo para si mesma. 

Então, a lição é que muitas vezes a campanha Outubro Rosa e tantas outras são lindas na teoria, mas no dia a dia a prática é bem diferente. O que mostra que a maioria das instituições não estão preparadas, de fato, para defender essa iniciativa. 


Por que os empregadores não podem ignorar a campanha Outubro Rosa

Os líderes não podem ignorar que as mulheres são cada vez mais independentes, libertas de um passado opressor e muitas vezes são provedoras da família. Isso significa que elas representam boa parcela do mercado de trabalho. 

Ignorar isso, é colocar de lado uma força de trabalho importante que faz a diferença em todas as instituições. Por isso a campanha Outubro Rosa se faz tão importante: o olhar se volta para elas e questões desse nicho vêm à tona, para que sejam resolvidas e corrigidas com o tempo. 

Que tal agora dar o valor necessário a essa causa?

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